Olhos d’Agua, nascente do rio Alviela foi o mote para esta tarde de BTT entre amigos. O Alviela é um rio que nasce na Gruta do Alviela no concelho de Alcanena tem cerca de 50 km de extensão e é um afluente do Tejo. Este rio é um dos mais afectados pela poluição, estando esta relacionada com as descargas provenientes de unidades industriais do sector dos curtumes. Éramos 3 Homenzinhos, 2 Quebra-correntes, o Tó Zé (BTT Rolando), o amigo Brota (não confundir com Frota), um elemento da Efapel-Glassdrive (camisola amarela) e o respectivo cunhado. Saímos das Grutas de Santo António e lá fomos percorrendo o planalto com o mesmo nome serpenteando os labirínticos caminhos ladeados de muros de pedra que vedam os vários olivais. A vista, lá de cima, é deslumbrante! Lá fomos descendo pedra ante pedra até Monsanto. Num ambiente mais rural e agrícola continuamos a descer numa paisagem tipicamente ribatejana onde tivemos o primeiro furo. O espírito de entreajuda foi fantástico, uns ajudaram a mudar a câmara, outros tiraram fotos e o mesmo de sempre “mudava a água às azeitonas”. Rapidamente chegámos ao citado rio, que atravessamos por uma ponte de pedra, ideal para uma foto de grupo. Prosseguimos por um trilho muito interessante que contornava uma ceara sempre á sombra de sobreiros. Aqui tivemos mais um momento de assistência técnica. Um furo, câmara da marca China Town Tube que mais parecia uma peneira e momentos de raiva com sotaque do norte. Mantêm-se a entreajuda no grupo: 2 ou 3 trabalham os restantes mandam “bitaites”. Já na praia fluvial dos Olhos de Água, onde se capta alguma da água que mantêm os “alfacinhas” mais viçosos fizemos um reforço e abastecemos água. Éramos conscientes que daqui até aos carros seria sempre a subir. Lá fomos avançando por caminhos e trilhos com mais ou menos pedra. O vento forte dificultava o andamento e num ápice umas ameaçadoras nuvens negras cobriram o sol. Alguém repetia um furo no momento que outro partia uma corrente (ilibados os Quebra-Correntes) e que foi aproveitado pelo suspeito do costume para “mudar a água das azeitonas”. Com tanto contratempo e com a visibilidade a diminuir pelo fim do dia e pelo nevoeiro que se foi adensando, decidimos fazer os últimos 6 Km por estrada asfaltada. Recarregámos energia com um belo churrasco e hidratámos com umas “minis” e um vinho corrente de qualidade superior. A comédia “Relatos da Vida de Um Militar no Texas” animou o fim de noite/inicio de madrugada. Mais uma tarde/noite bem passada na companhia de amigos. Moral da história: Se vais para o mar avia-te em terra. (Ir para a Serra, mesmo no verão requer umas lanternas e uns corta-vento) Texto: Pedro Vidal
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Outubro 2019
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