Qualquer motivo para nos levar ao parque natural de das Serras de Aire e Candeeiros é sempre um bom motivo. Visto bem as coisas temos um maravilhoso jardim de pedra bem perto do nosso quintal. Desta vez a inspiração veio de BTT 4 Estações. Sacamos o percurso e decidimos palmilhar o maciço calcário. O ponto de encontro e de partida na estação de serviço de da Galp em Tourões/Corredoura às 07:30 da manhã. Os valentes do pedal, Paulo Moura, André Antunes, Nando Pires e RTPedro iniciam a jornada junto às 08:00 logo depois de reabilitadora dose de cafeína... Mas que belo inicio de manhã!!! O sol rompia no alto da montanha num laranja forte e deixava adivinhar um belo dia de verão. O céu esteve sem nuvens durante toda a manhã e o vento esteve sempre ausente. Com estes ingredientes não foi difícil adivinhar o caldinho que nos esperava na hora de maior calor... Os primeiros 6,5 Kms são a definição deste trajeto, subida extensa em estradão por uma zona pouco arborizada e logo de seguida descida repleta de pedra e de regueiras mais ou menos vincadas. ![]() O passeio de BTT segue depois por Alcaria, Barrenta, Alto dos Alvados e pela a encosta da Serra de Santo António em trilhos até ao polje de Minde (Foto sacada algures da net...). À saída de Minde um novo desafio. Subida agreste num carreiro por cerca de um quilometro e mais mil metros em asfalto até ao miradouro. Momento de pausa para bater uma ou outra foto e admirar o cenário ao fundo do vale (polje) entre MIra d'Aire e Minde, razões únicas porque o fôlego nunca esteve tão bom, para logo de seguida se preparar a descida até ao Covão do Feto. Começa com um carreiro com pedra QB e de pois estradões entre muros. Paragem no café local, para encher o cantil e outras coisas mais... Daqui até ao alto da Fórnea a subida é mais ou menos permanente e o cenário é muito do mesmo. Alguns sobreiros e oliveiras, pedra, vacas, pedra, arvoredo escasso, pedra, estradões, subidas à Serra de Santo António, pedra, muito calor, pedra, poucas sombras, alguma pedra à mistura e desce um pouco em muita pedra (kms 43,6-46 e kms 52,3-53,6). Neste ponto e por imperativo de tempo, decidimos divergir do trajeto proposto pelo BTT 4 Estações. Embora mais curto não descemos do alto da Fórnea pelo trajeto de downhill até a vila de Porto de Mós. Seguimos por estrada até ao alto do Cerro Ventoso (aprox 2 Kms) onde apanhamos novamente um estradão até Figueiredo, Manhosa e a terminar na Corredoura. E assim se passou uma bela manhã... foi com muita pedra e com muita satisfação que chegamos ao fim deste pequeno passeio entre amigos. Não houve avarias nas bicicletas nem mossas nos seus donos dignas de registo. Graças à pedra e das belas “massagens” que nos proporcionam, ficamos sempre com vontade de voltar nas semanas seguintes... Apesar de haver pedra, não vimos nenhum fóssil, nem nenhuma gruta, mas há muitas e das mais belas do nosso país... visitem!
Texto: RTPedro Fotos: Nando Pires Vistem também as ligações: BTT 4 Estações
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Olhos d’Agua, nascente do rio Alviela foi o mote para esta tarde de BTT entre amigos. O Alviela é um rio que nasce na Gruta do Alviela no concelho de Alcanena tem cerca de 50 km de extensão e é um afluente do Tejo. Este rio é um dos mais afectados pela poluição, estando esta relacionada com as descargas provenientes de unidades industriais do sector dos curtumes. Éramos 3 Homenzinhos, 2 Quebra-correntes, o Tó Zé (BTT Rolando), o amigo Brota (não confundir com Frota), um elemento da Efapel-Glassdrive (camisola amarela) e o respectivo cunhado. Saímos das Grutas de Santo António e lá fomos percorrendo o planalto com o mesmo nome serpenteando os labirínticos caminhos ladeados de muros de pedra que vedam os vários olivais. A vista, lá de cima, é deslumbrante! Lá fomos descendo pedra ante pedra até Monsanto. Num ambiente mais rural e agrícola continuamos a descer numa paisagem tipicamente ribatejana onde tivemos o primeiro furo. O espírito de entreajuda foi fantástico, uns ajudaram a mudar a câmara, outros tiraram fotos e o mesmo de sempre “mudava a água às azeitonas”. Rapidamente chegámos ao citado rio, que atravessamos por uma ponte de pedra, ideal para uma foto de grupo. Prosseguimos por um trilho muito interessante que contornava uma ceara sempre á sombra de sobreiros. Aqui tivemos mais um momento de assistência técnica. Um furo, câmara da marca China Town Tube que mais parecia uma peneira e momentos de raiva com sotaque do norte. Mantêm-se a entreajuda no grupo: 2 ou 3 trabalham os restantes mandam “bitaites”. Já na praia fluvial dos Olhos de Água, onde se capta alguma da água que mantêm os “alfacinhas” mais viçosos fizemos um reforço e abastecemos água. Éramos conscientes que daqui até aos carros seria sempre a subir. Lá fomos avançando por caminhos e trilhos com mais ou menos pedra. O vento forte dificultava o andamento e num ápice umas ameaçadoras nuvens negras cobriram o sol. Alguém repetia um furo no momento que outro partia uma corrente (ilibados os Quebra-Correntes) e que foi aproveitado pelo suspeito do costume para “mudar a água das azeitonas”. Com tanto contratempo e com a visibilidade a diminuir pelo fim do dia e pelo nevoeiro que se foi adensando, decidimos fazer os últimos 6 Km por estrada asfaltada. Recarregámos energia com um belo churrasco e hidratámos com umas “minis” e um vinho corrente de qualidade superior. A comédia “Relatos da Vida de Um Militar no Texas” animou o fim de noite/inicio de madrugada. Mais uma tarde/noite bem passada na companhia de amigos. Moral da história: Se vais para o mar avia-te em terra. (Ir para a Serra, mesmo no verão requer umas lanternas e uns corta-vento) Texto: Pedro Vidal A manhã começou cinza! Um nevoeiro denso apagava as formas e deixava adivinhar uma manhã de temperatura agradável para o BTT... o sol mesmo só apareceu junto às 10:30... O primerio grupo partiu da Igreja da Serra do Urso - Monte Real às 07:20 composto por Tó-Zé, Nuno Brota, Paulo Moura e RTPedro, com destino às termas da Amieira. Os guias locais, os Malhanocharco, representados por Helder Ferreira, José Andrade, António Meneses, Pedro Soares e Pedro Sapeca completam o pelotão e dão inicio aos trabalhos às 08:30, à hora prevista. Os primeiros e os últimos kms do passeio tinham como intenção mostrar o circuito de XCO realizado à um mês nas ruínas das termas e na serra do Bicanho, mas nem tudo correu como planeado! Por montes acima e ladeiras abaixo, pelas matas e bosques circundantes ao Carvalhal da Azoia, o recreio do Pedro Soares, que orgulhosamente mostrava alguns dos trilhos por ele abertos, fez-se a bom ritmo o percurso inicial até ao primeiro azar... um furo! O primeiro de quatro no total, mas já lá vamos... Para quem esperava arrozais e terrenos planos, torceu a orelha! A verdade é que entre os rios Mondego, Pranto e Anços o cenário é de montanha! Há pedra quando baste, lages e drops. As subidas apresentadas não foram tão imponentes como as serras que conhecemos mais a sul, mas os “rompe-pernas” estão lá e fazem mossa... O cenário é por isso agradavelmente diverso! Num plano mais baixo, avistam-se os arrozais. Nos pontos altos os pinheiros (geralmente mansos), eucaliptos, carvalhos e oliveiras, tornam um passeio por este cantos muito relaxante e nada monótono. ![]() ... os felizes contemplados com as avarias de hoje foram: furos para 1º Pedro Sapeca, 2º Pedro Soares 3º e 4º Helder Ferreira que não quiz fazer a coisa por menos! A equipa da casa já levava em grande vantagem no contador, se não quando o "Game Over" de autoria do Tó-Zé! Nada mesmo como pôr o desviador a tocar harpa nos raios da sua Scott. Foi uma manobra arriscada, mas muitíssimo bem realizada! Desviador pró lixo, a burra em single speed e uma igualdade perfeitamente conseguida no contador dos contratempos do passeio de hoje!... A companhia foi em todos os aspetos perfeita. Da minha parte foi um prazer voltar a rodar com os amigos Malhanocharco, que já não os visitava faz uns meses. Mesmo contando com todos estes imprevistos, foi uma grande manhã e espero poder voltar a repetir brevemente e espero também levar um pelotão reforçado desde os campos do Liz até aos campos do Mondego. Aos Malhanocharco, um obrigado pela optima manhã de BTT! Texto: RTPedro Vistem também as ligações: Google+ e Malhanocharco Mais fotografias cedidas pelo amigo José Neves Andrade 5ª Feira, noite de nocturno BTT.
Ponto de encontro na Serra Porto de Urso (Monte Real). Hora de saída: 21H00 Trajecto: 41 km Média: 19,2 km/h Vampiros da noite: Costa, Pedro, Tó-ze, Valério, Barros, Lemos e Ferreira Quando temos um companheiro novo nos nocturnos, é tradição ir ao baptismo. Felizmente para para quem é baptizado nesta altura há pouca agua "benta". Noite agradável para a pratica de BTT. Boa disposição de todos os elementos. Em resumo, mais um bom nocturno. Concentração e arranque na Serra Porto do Urso, às 21H00
Temperatura média: 15,7 ºC Percurso: 43 Km Velocidade Média: 20,1 Km/h Conforme tem sido habitual, ultimamente às 3ª e 5ª Feiras temos os nossos nocturnos em BTT. Hoje contamos com: Barros, Costa, Rui, Tó-zé e Pedro que teve que abandonar mais cedo. Bons trilhos e algumas paredes que nos fizeram transpirar apesar da agradável temperatura que se sentia. Passagem pelo centro da cidade do Liz e regresso. Imprevistos mecânicos não houve. Ritmo acelerado para atingimento da média final. Boa volta, bom treino... Próxima 5ª Feira há mais. Até lá... Texto: Tó-ze |
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Outubro 2019
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