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PNSAC - Jardins de Pedra

16/11/2013

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AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES


Reunidos às 08:00 junto às piscinas municipais da vila de Porto de Mós, os quatro destemidos do dia, Amilcar, Tozé. Helder e RTPedro não se negaram as adversidades programadas. A jornada previa 50 kms com 1400 de acumulado no Parque Natural da Serra de Aire de Candeeiros em terrenos de... pedra!

A manhã começara linda e fria! Para abrir a pestana levamos com cinco os graus centígrados... e bastou 1 Km para se acabar a tranquilidade! Logo à saída do Rio Alcaide há que subir a rampa em estradão e um pouco mais à frente um carreiro de pedra que nos leva até muito perto do Zambujal da Alcaria e de seguida sobre mais um pouco em estradão em direcção à base da Fórnea.

Rumamos a Sul em direcção a Alvados. À chegada desta localidade a primeira de muita agradáveis surpresas. Um magnifico carreiro intramuros, sombreado de oliveiras e carvalhos, faz a delicia de quem por ali se passeia...

Estava definido o cenário do percurso de hoje...
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LARGOS HORIZONTES, BELAS VISTAS E CURIOSIDADES DO REINO DA PEDRA


A saída desta pequena e pitoresca localidade foi feita em asfalto de modo a simplicar a extensa subida até ao alto da serra, mas no topo voltamos a abandonamos os conforto das modernas vias de comunicação para entrar novamente em estradões e caminhos rurais.

Do km 13 ao km 24 são os agrestes caminhos de pedra aqui tão característicos. Lages e "drops", pedras soltas e cascalho entre cercados de pedra que são um verdadeiro tratamento de massagem aos ciclistas e um valente teste de resistências aos equipamentos.

Pelo meio lá vamos parando para uma foto ou outra dos pontos mais cativantes do percurso, dos quais de destacam:
  • Ao km 15,5 vista panorâmica para o vale da Canada (foto de topo),
  • Ao km 19 o algar de cerro do Guinho. Vê-se um buraco no solo sem nenhum tipo de protecção. As dimensões da abertura não são consideráveis, mas facilmente por lá poderá cair uma criança ou um animal. De acordo com a informação de um local que por ali passava, o buraco "é muito fundo",
  • Ao km 23 o topo do anfiteatro natural da Fórnea, com uma magnífica vista para a aldeia da Alcaria

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Os caminhos de pedra aparecem novamente no km 25 até ao km 32 e seguimos desta vez pelo topo da serra da Mendiga em direção da localidade com o mesmo nome que fica no vale oposto.

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MINA DA BEZERRA E A CABANA DO ELIAS


O passeio continua em direção a poente, o que significa sair do vale e iniciar uma nova subida, desta vez na serra dos candeeiros até a Portela do do Vale do Espinhos. Este belo canto da serra é um cenário digno das aventuras de Don Quixote porque no alto de um imponente cabeço, surgem as ruinas de três magnificos moinhos de vento, gigantes oponentes para o heroi de La Mancha...

Momento de descida para e alegria de todos! Até a localidada da Bezerra foi sempre a fundo em estrada de alcatrão.

Aqui paramos para tirar umas fotos da boca da antiga mina de carvão que aqui foi explorada. Este foi o motivo que deu origem à  linha do caminho de ferro mineiro do Lena.  Aqui começava um serviço em linha férrea reduzida que também  facilitava a vida das gentes destas paragens, das vilas de Porto de Mós e Batalha, que acompanhava o rio Lena e terminava na estação de ligação da Martingança.

Retomamos o percurso em direcção a norte! Saímos de Bezerra e logo depois do campo da bola iniciamos o caminho pelo vale que vai até ao Cerro Ventoso... este desvio do percurso foi intencional. Havia relatos de uma cabana num  vale pitoresco e fomos à sua procura.

Que delicioso cenário!!!!

Mas que belo canto deste mundo! Para melhorar mesmo só a generosidade do Sr Elias da Bezerra que quis partilhar este paraiso e que para o efeito construiu uma simpática cabana. O local é de acesso a todos desde que o respeitem e é o ideal para um picnic em família ou até mesmo a patuscada com amigos. Para além da alegria e boa disposição pouco mais é preciso levar para lá. Há fogão a lenha, copos, talheres, pratos, jogos, belas mesas à sombra dos sobreiros, algumas bebidas e até um livro de cortesia...


NOTAS FINAIS


Francamente, foi uma manhã em cheio!

Facilmente nos esquecemos das dificuldades do percurso, das subidas mais ou menos extensas que fizemos, desânimos, de uma ou outra mazela nas canelas, de um furo que sempre marca presença nestas coisas ou de um tombo ou desequilibrio perfeitamente inconsequente...
porque depois são estes belos cenários que nos fazem sempre pensar que ainda devemos voltar e que o esforço será sempre recompensado.

Por tudo isto foi uma manhã a memorável, só reforçada exepcional pela companhia a camaradagem, o meu obrigado...

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CRÉDITOS


Percurso e Guia Operacional: Helder Modesto + Tozé            Texto: RTPedro
Gestor de Improvisos e Guia-mor: Amicar Roldão                   Foto-reportagem: Tozé + RTPedro

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